sexta-feira, 19 de março de 2010

O quê nos faz pensar.

Sem horizonte não se cria esperança. Até porque esta mesma não existiria sem algum rumo. E até a mais singela e randômica atitude não faz parte desses aspectos. O por quê? Porque somos feitos do que sentimos, e a melhor viagem seria aquela em que a terceira afirmação acontecesse.
Se tudo nos resultasse como insulto ou aviso, entenda como quiser, ainda estaríamos no âmago de ser chamados de súditos e hipócritas, nos atrelando à verdade mais mentirosa que alguém já pôde inventar. Temos a sorte de sabermos que a essa mesma palavra é o produto do nossa vontade, e nada mais. Temos o próprio sentido de julgar nossos olhos, nossas conexões, nossa vivência. Só quem sabe o quanto é ruim viver de certeza, pode dizer o quanto é bom sonhar em sua própria ilusão. Outros poderão ter diversas contravenções, cólera interna, suportes que as apóiem as dêem força, mas, afinal, quem é o dono da intuição? Poderia supor que existem milhares de respostas, mas que nenhuma, de fato, é verdadeira. Isso me faz pensar no amanhã. No agora. Em todas as minhas crenças. Em tudo que sinto.


"Penso... Logo existo."
René Descartes

terça-feira, 2 de março de 2010

...

Ele foi introduzido à um mundo cheio de interpretações.
Quando abriu os olhos, um suor quente e prazeiroso correu por seu corpo, com a nobre sensação da euforia lhe dando o papel de ser feliz com o que sentia.
O intuitivo era apenas um lembrete. A sorte, seu maior ícone de sucessão. A estética, um guia para se introzar, e o corpo, o meio para sentir-se.
Foi alí que viu, depois de décadas, que o tom da audição não soava como comum, que as indecencias eram coisas normais, que seus próprios desejos nunca foram saciados e que a razão fora sua única inimiga. Morreu frio e desatento.